Mensagem de um velhinho

quarta-feira, 30 de julho de 2008

As ruinas da casa onde eu Nasci !!!


Dizem os livros que eu nasci naquela velha casinha, no dia 07.04.1948, por volta das 11,30 horas, num dia de vessada.

Assistiu ao meu nascimento o meu padrinho e como parteira da época, uma Senhora chamada Maria Rosa de Rio Mau !

Diz o meu padrinho, que eu não estava com grande vontade de vir ao Mundo, estava um pouco preguiçoso, e assim, logo que a Senhora Maria Rosa me apanhou cá fora, pegou em mim pelas pernas e de cabeça para baixo, deu-me umas palmadas no rabo e eu comecei a chorar !!!

E assim, ficou escrita a história verdadeira do meu nascimento!!!
É com grande orgulho, mesclado de emoções e saudade, que hoje vejo e revejo vezes sem conta as ruinas da casinha onde nasci !!!

4 comentários:

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

Já contactámos algumas vezes sem, por isso, sabermos que somos da mesma idade. Eu nasci 18 dias depois, ou seja, ao meio-dia de 25 de Abril de 1948 no lugar de Bustelo da freguesia de Alvarenga. Vinte e seis anos depois - mudava a data - se tal fosse possível.
O nosso apego à terra onde nascemos, entre outros aspectos do nosso pensamento, cada vez me convençem mais do nosso comportamento comum.
Senhor Campelo, obrigado pela sua página, que consulto frequentemente, e pelo sentido nostálgico e humanista que lhe imprime.
Estarei de regresso em Setembro, dado que amanhã partirei para Bustelo - Alvarenga, onde permanecerei durante o mês de Agosto.
Não há terra igual à nossa: o seu Montão de um lado e o meu Bustelo do outro!
Boas férias, se for o caso!
Os meus cumprimentos,
Orlando Figueiredo

Maria de Lurdes Campelo disse...

Podem ruir os seus alicerces, mas não há ninguém, por mais armado que esteja, que tenha força para arruinar da nossa memória o que resta dela, nomeadamente, a saudade e o amor sentidos por essas "sobras" tão desordenadas e sobrepostas!...
Sórdido e desprotegido cenário esse, que outrora se resvestiu de vida e de cumplicidade, numa interacção natural e humana!
Enquanto a lucidez nos permitir, querido irmão,seremos nós os historiadores dos espaços que ocupámos e das experiências pessoais que vivemos.
Não lembra o passado aquele que só idolatra o presente como que a relação entre um e outro fosse absolutamente impossível!
Todos devemos, digo eu, fazer jus ao presente em função do passado. E, quando se recorda a "casinha" onde nascemos e amamos a terra de onde somos, como o revela o Senhor Orlando Figueiredo, fiel comentador deste blogue a quem agradeço a visita, não manifestamos somente respeito pelas nossas raízes, mas temos também uma atitude de gratidão para com os que já "pagaram o tributo à natureza".
Beijinhos da tua irmã - Lurdes

Anónimo disse...

Belissimas imagens. Fecunda e amada terra essa que tão poderosas raizes deixa no coração dos seus filhos. Deve valer a pena conhecê-la melhor, sem dúvida.
Manuela