Tantos montes, todos com nomes! Estão secas as fontes onde o gado bebeu e, se calhar, os lobos, raposas, cães e os passarinhos! Fui peregrino por eles acima, guardando ovelhas sem ver vizinhos. O medo que eu tinha não o posso exprimir, às vezes só queria mesmo fugir. Ao pião, patela e à bilharda também lá joguei, mas mato e lenha... quanto carreguei! A merenda levava para todo o dia e se mais tivesse mais eu comia! Era tempo de fome o que eu vivi. Mas quantos amores pelos montes perdi! Da vida passada eu faço uma ponte que chega depressa ao "longínquo horizonte"!!!
1 comentário:
Tantos montes, todos com nomes! Estão secas as fontes onde o gado bebeu e, se calhar, os lobos, raposas, cães e os passarinhos!
Fui peregrino por eles acima, guardando ovelhas sem ver vizinhos.
O medo que eu tinha não o posso exprimir, às vezes só queria mesmo fugir.
Ao pião, patela e à bilharda também lá joguei, mas mato e lenha... quanto carreguei!
A merenda levava para todo o dia e se mais tivesse mais eu comia!
Era tempo de fome o que eu vivi.
Mas quantos amores pelos montes perdi!
Da vida passada eu faço uma ponte que chega depressa ao "longínquo horizonte"!!!
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