Mensagem de um velhinho

sábado, 28 de junho de 2008

NOSTALGIA


A recordação da perca de um grande AMOR é tão absorvente quanto era o próprio AMOR !!!
Para esse grandioso AMOR, nunca houve, nunca hà um ultimo adeus, senão aquele que eu nunca lhe disse !!!

2 comentários:

Maria de Lurdes Campelo disse...

Tens razão, meu dilecto irmão, porque o Amor que a nossa Mãe nos "consagrou", enquanto esteve connosco, não teve peso nem medida e foi, seguramente, um AMOR inexcedível. Mas, foi, também, uma dádiva de Deus inapreciável essa tão Grande Mãe e tão Grande Mulher!
Pode ter sido uma perda física,para todos nós, porque o foi, mas à luz da fé, eu acredito que, do céu, a nossa Mãe continua a amar-nos. E, então, se esse Amor, é intemporal, é absorvente, é indisível, como tu defines com subtileza e romanticamente, não há lugar, não, para um "adeus",até breve, ou para sempre.
Deve haver, isso sim, neste comentário, um espaço onde eu, em nome dos meus irmãos, deixe registada, através de uma sucessão de frases, a maior prova de gratidão:
"Obrigada, Mãe, pela educação que nos deste e pelo papel duplo que assumiste na viuvez, pelos teus testemunhos de fé, de dignidade, de compaixão, de presença nas horas mais cruciais da nossa vida e, em suma, eu te admiro, MÃE, por teres sido um exemplo em generosidade, renunciando mesmo ao essencial, para ajudar os que mais precisavam"!

Anónimo disse...

Pelo que sinto, você perdeu sua mãe recentemente, não é? Vi uma frase no seu blog do spaces referindo-se à dor da perda da mãe.
Sofri isto há três anos, quando perdi meus pais com uma diferença de 20 dias um do outro. Ambos viveram 53 anos casados, isto é, quase uma vida inteira e morreram juntos, como os grande amores dos romances.
Escrevi a ela dois poemas, que vc deve ter visto na minha página, e um a ele, neste último dia dos pais (Oração do Pai). Escrevi um também à mãe de um amigo que está com 104 anos agora, e vive (O Plenilúnio de Ana). Este, baseado num texto que seu filho escreveu em seu livro Encontros, que achei de uma emoção sem igual.
Realmente, só se consegue medir esta dor, passando por ela, e parece que quanto mais passa, mais a saudade aperta.
Quero transmitir aqui os meus sinceros sentimentos pelo falecimento da sua mãe e pela dor de todos os seus irmãos.
Somente Jesus e Maria podem acalmar tanta dor, porque pela fé conseguimos entender que nossas mães não são nossas. Foram-nos emprestadas por Deus, e chegado o fim da missão, Êle as leva de volta para junto da Mãe do Céu, para que sejam seus anjos. beijos