Nesta foto na qual pouco ou nada se vê , que aos olhos de muita gente se vai mostrar vazia de conteudo, revestida de pequenos nadas, onde a arte de fotografar se perdeu no emaranhado de emoções, recordações e até saudade, de um dia poder ainda voltar a chambelho, pelo menos visitar aqueles locais mais ebelemáticos, e cheios de histórias que jámais se apagarão da minha memória e me marcaram profundamente para a vida inteira, já que foi ali, que eu aprendi a jogar a bilharda, a jogar o peão , a jogar o botão, e a jogar a bola descalso com uma bola feita de farrapos, e passei a a maior parte da minha juventude !!!!
Hoje, olhando e percorrendo todo aquele horizonte, parando o olhar em cada tapada, em cada monte, em cada caminho, em cada pedra ou penedo, em cada local assinalado tem gravado a sua historia, que só aqueles qoe por lá passaram, conseguem ler, compreender e explicar !
Acredito que vai certamente ser olhada, por olhos indiferentes, poderá percorrer meio Mundo, mas na sua rota de percurso, vagueando de terra em terra, de olhar em olhar, vai concerteza ser reconhecida e contemplada, por aqueles e aquelas, que como eu, têm belas histórias para contar sobre os MONTES DE CHAMBELHO !!!
2 comentários:
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É preciso ter, meu querido irmão, muita afinidade com um determinado espaço para descobrir, na sua vastidão e complexidade os reais nomes e os seus verdadeiros donos!
Quão belo e paradisíaco é Chambelho! Eu contemplo-o com os olhos da alma! Leio nas entrelinhas o que ele não diz!
Amo as pedras, os carreiros, as pinhas, o mato, o silêncio e os nadas que outros, diferentes de nós, desvalorizam. Não fosse o fogo que, algumas vezes, o torna num cenário nu, desolador e denegrido e, essa sucessão de montes que eu conheço tão bem pelo nome, seria um verdadeiro parque natural!
Chambelho! palco de jogos, de gado, de lobos, de trabalho,de amores e desamores! porque aí se brincou desfrutando do que havia,muitas vezes com recurso à imaginação, se conduziu o gado à pastagem, se presenciou o ataque das feras, se cortou estrume para adubar os campos, se namorou e desfez romances, etc, etc.
Quem não presta reverência a esta Obra é, no mínimo, um beneficiário ingrato para com o seu Criador!
Beijinhos da tua irmã - Lurdes
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