Mensagem de um velhinho

sábado, 25 de abril de 2009

Antonio e Emilia


1 comentário:

Maria de Lurdes Campelo de Sousa Rodrigues disse...

São meus primos e compadres e gosto muito deles.
Enquanto vivemos perto uns dos outros, em Montão, conversávamos e visitávamo-nos regularmente. Actualmente, estamos apenas a 15 Km de distância, mas os condicionalismos das nossas vidas impedem que nos revejamos. O pior é que não temos outro tempo para suprir a falta daquele que já passou. Porque amanhã é outro dia e a seguir vem o outro e a nossa capacidade de marcha vai ficando mais comprometida e até a nossa lucidez vai velhecendo. Por isso, é uma pena que não desfrutemos das nossas faculdades na companhia das pessoas certas e no tempo certo.
Chega o declínio da vida e as famílias... tão pouco se encontraram! Cada um parte, ou já partiu, rumo ao seu destino, este a que os crentes chamam de "eternidade" e os que o não são, lhe chamam, simplesmente, de "fim".
Não deixar para amanhã o que se pode fazer hoje, deve ser imperativo para orientarmos a nossa vida de modo a que o "se" e o "porquê" nunca nos perturbem.