Qualquer dia, ainda se vão lembrar também de instalar as famosas ventoinhas no cimo do Penedo de São João !!!
Acabaram as regras, acabou o respeito pela paisagem e pela conservação da natureza, por isso já nada me admira que amanhã comecem a colocar as ventoinhas no cimo das torres das Igrejas, tal é a corrida desenfreada à obtenção do lucro e dinheiro fácil !!!
" Cerveira Pinto" escreveu com toda a razão !
Os doutores de hoje encontram-se cegos pela sua arrogância, prepotência e falta de sensibilidade, confundem alhos com bugalhos:
Eu já escrevi há um tempo atrás que Portugal estava a ser governado por uma geração de políticos que não ia muito além de um bando de oportunistas, em muitos casos, falhados na profissão e na vida, homens sem carácter e sem honra de palavra, que vivem á custa da política e a usam como sua unica tábua de salvação !!!
Ás vezes até me começa a dar um certo gozo viver neste País onde quem tem olho é Rei, onde o Zé povinho continua a eleger as pessoas mais incompetentes e desonestas para cargos onde só devia caber o carácter e a honra !!!
Mas, como diz " Cerveira Pinto "
A nossa falta de cultura é gritante e é um dos graves problemas de Portugal.
Eu digo:
Que além disso, ou pior ainda é a falta de honestidade, de carácter e de honra de palavra com que está dotada a geração política que nos governa !!!
2 comentários:
Nada me espanta que o Penedo de São João, que a mãe natureza se encarregou de "parir" ali, sem "parteira" e ao "calhas" futuramente, venha a ser adulterado por vizinhos indesejáveis - as Ventoinhas. Se, pelo menos, elas trouxessem das forças que nos governam, políticas sociais e económicas que favorecessem as famílias portuguesas tão prejudicadas pela crise que protoganizaram!... Mas não. A crise paga-se com os sacrifícios dos mais sacrificados! Isto não é novidade para ninguém. São sempre os mesmos (os pequenos) a pagarem a factura. E quase sempre, por que preço!!!
Quanto às ventoinhas, para além de alguns benefícios energéticos renováveis que fornecem, serão um forçoso pretexto para agredirem a natureza primária? Na verdade, elas predominam em tudo quanto é canto. Assim crescesse o desenvolvimento das terras que lhes são próximas! Mas não. Só algumas, vão mostrando sinais de progresso e apostam na evolução. Mas muito deste mérito, inequivocamente, conseguiram-no à custa dos investimentos que fazem os próprios habitantes, sobretudo, os que emigraram.
Outras, porém, continuam meio "mortas", ou seja, sem alterarem muito daquilo que foi a sua origem, pelo que, para além de algumas construções, pouco mais realçam.
Mas, para se desenvolver uma terra, uma região, uma cidade ou um país, não se pode assistir ao desemprego, aos lay-off, às falências, às situações de pobreza que grassam actualmente no nosso país.
Com a recessão económica que estamos a viver, não havendo dinheiro, há miséria. Mas aqueles que a provocam são os mais miseráveis gestores dos dinheiros públicos e da governação portuguesa. Avaliarão os cidadãos eleitores a incompetência e o incumprimento das promessas nos quatro anos deste governo? E que nota lhe darão?
Ou estarão tão distraídos, que não tenham dado conta das consequências mediocres?
Quem tiver olhos para ver que veja, porque não há maior cego do que aquele que não quer ver.
Eu cá, tenho os meus bem abertos!
Nada me espanta que, também aí, onde a mãe natureza "pariu" esse histórico Penedo, sem parteira e sem a opinião dos homens, futuramente, se ergam as famosas ventoinhas que viraram moda por tudo quanto é lado. O nosso horizonte visual está impestado por essas torres. Assim crescesse o desenvolvimento das terras que lhes são próximas! Embora haja algumas que vão mostrando sinais de progresso e evolução, é verdade, não porque as ventoinhas lhos tenha trazido, mas porque alguns dos seus habitantes investiram na sua terra o que amealharam no país para onde emigraram.
Há outras, porém, que continuam mais "adormecidas", excluindo algumas construções que fizeram ou vão fazendo, pouco mais se destaca para além do que foi e é a sua origem.
Contudo, não quero dizer que a energia renovável que as ventoinhas produzem não tenha a sua utilidade. Mas, é preciso que os políticos que nos governam, pelo menos em época de eleições! tirem o benefício da dúvida, pesando sensatamente um mal necessário e a percentagem positiva que dele resulta, pela certeza que não se praticam agressões contra a natureza que, por seu lado, também é generosa com os presentes que nos dá, nomeadamente o encanto, o espaço livre, o ar puro que respiramos... e é através dela que se contempla a obra que Deus criou. Por isso, torna-se imperioso que a conservemos e, consequentemente, respeitemos o seu Autor.
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