Meu querido sobrinho Filipe: Metade do penedo, o penedo inteiro ou a história da sua desagregação, é de somenos importância, porque o importante mesmo é o dia em que o fotografaste - 22 de Março de 2009 - Data em que fazia 57 anos que o teu visavô paterno faleceu. Como vês, sem pensares nisso, juntaste à tua visita a memória do pai do teu pai. Porventura, fizera ele enquanto jovem, se bem que muito novo morreu ele, esse percurso a pé, porque nesse tempo outro meio não havia para lá chegar, a fim de contemplar com os seus olhos o que pertence à natureza e fico feliz por ela te seduzir e encantar. Do mesmo modo me agrada saber que Montão e estas paragens por cá falam tanto ao teu coração como ao do teu pai. Quem não esquece as nossas raízes connosco está, mesmo depois de partirmos, é bom que os que ficam sejam o prolongamento da nossa geração, com sentimentos e gostos que herdaram de nós. Da minha parte, estou grata a ti e à Sofia por quererdes ambos ligar-vos à nossa terra, quando tantos jovens como vós e até familiares nada fazem para alimentarem e conservarem esses laços. Ficai bem, sede felizes e nunca nos esqueçais. Beijinhos da vossa tia e amiga Lurdes
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Meu querido sobrinho Filipe: Metade do penedo, o penedo inteiro ou a história da sua desagregação, é de somenos importância, porque o importante mesmo é o dia em que o fotografaste - 22 de Março de 2009 - Data em que fazia 57 anos que o teu visavô paterno faleceu. Como vês, sem pensares nisso, juntaste à tua visita a memória do pai do teu pai.
Porventura, fizera ele enquanto jovem, se bem que muito novo morreu ele, esse percurso a pé, porque nesse tempo outro meio não havia para lá chegar, a fim de contemplar com os seus olhos o que pertence à natureza e fico feliz por ela te seduzir e encantar.
Do mesmo modo me agrada saber que Montão e estas paragens por cá falam tanto ao teu coração como ao do teu pai. Quem não esquece as nossas raízes connosco está, mesmo depois de partirmos, é bom que os que ficam sejam o prolongamento da nossa geração, com sentimentos e gostos que herdaram de nós.
Da minha parte, estou grata a ti e à Sofia por quererdes ambos ligar-vos à nossa terra, quando tantos jovens como vós e até familiares nada fazem para alimentarem e conservarem esses laços.
Ficai bem, sede felizes e nunca nos esqueçais.
Beijinhos da vossa tia e amiga Lurdes
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