---DE TRÁS DE MIM VIRÁ QUEM BEM DE MIM FALARÁ !!!
Quero eu dizer com este provérbio, que aquilo que vou deixando gravado neste blogue não merecendo na verdade ontem, e hoje, muita atenção nem tenha despertado grande interesse aos seus visitantes, nem aos meus conterrâneos, ainda será um dia comentado, apreciado e reconhecido, com a nostalgia que o caracteriza e identifica desde a sua criação.
Pois eu acredito que mais hoje mais amanhã, as personagens que aqui vão ficando gravadas, mas esquecidas pelos seus descendestes serão um dia reconhecidas e recordadas, e merecerão os maiores elogios e comentários, que hoje afinal lhes são omitidos!
Claro que eu gostaria muito de rever aqui os colegas de infância, para não falar de outras pessoas, que essas sim, tinham essa obrigação mas não tem tempo, nem estão agora para perder o seu precioso tempo a comentar as personagens, ou paisagens do Lugar de Montão, afinal, foi e é o lugar onde nasceram, quer queiram, quer gostem ou não, isso jamais o poderão negar a Montão.
Eu sei que o facebook, o twitter, o messenger etc., ocupam o tempo todo de muito boa gente, tendo estes sites outros interesses, ás vezes até ocultos, por alguma razão já está provado que estes sites são os responsáveis por milhões de divórcios, violações, desaparecimentos e raptos de menores.
Como já te disse em outras ocasiões, este blogue foi criado para guardar nele as fotografias que ia tirando à terra onde nasci, que constituem a mais bela e doce recordação da minha infância, e não com qualquer outro fim que não fosse retratar o Lugar de Montão.
Sinto um orgulho muito grande em ter nascido em Montão, o ter passado nesse lugar que tanto me prende e me liga aos meus antepassados grande parte da minha infância, é um sentimento de saudade de quem sempre aí quer voltar, como alguém que aí tenha deixado alguma coisa começada e ainda não acabada.
É esse lugar tão pequenino de Montão, essas gentes, esses caminhos, campos e montes, que eu ainda criança percorri, são sem sombra de dúvida a mais bela recordação da minha criancice, o meu berço de criança que ainda hoje em horas de maior fragilidade, me embala com aquela leveza que qualquer criança tem sempre presente, e guarda para o resto da vida.
Por tudo isso querida irmã Lurdes, eu continuarei enquanto poder a narrar e a gravar aqui as personagens e paisagens do Lugar de Montão e aldeias vizinhas, independentemente deste blogue ser ou não visitado ou comentado pelos nossos conterrâneos!!!
As aldeias começam a ficar desabitadas e esquecidas no tempo, porque as pessoas que partem em busca de uma vida melhor, raramente as visitam, as votam ao esquecimento e depois transmitem aos mais novos o desprezo pela terra que os viu nascer, como quem passa uma borracha nessa página da vida, e, apaga da memoria todos os seus antepassados.
Isso eu não vou fazer nunca .!!!
Pois eu acredito que mais hoje mais amanhã, as personagens que aqui vão ficando gravadas, mas esquecidas pelos seus descendestes serão um dia reconhecidas e recordadas, e merecerão os maiores elogios e comentários, que hoje afinal lhes são omitidos!
Claro que eu gostaria muito de rever aqui os colegas de infância, para não falar de outras pessoas, que essas sim, tinham essa obrigação mas não tem tempo, nem estão agora para perder o seu precioso tempo a comentar as personagens, ou paisagens do Lugar de Montão, afinal, foi e é o lugar onde nasceram, quer queiram, quer gostem ou não, isso jamais o poderão negar a Montão.
Eu sei que o facebook, o twitter, o messenger etc., ocupam o tempo todo de muito boa gente, tendo estes sites outros interesses, ás vezes até ocultos, por alguma razão já está provado que estes sites são os responsáveis por milhões de divórcios, violações, desaparecimentos e raptos de menores.
Como já te disse em outras ocasiões, este blogue foi criado para guardar nele as fotografias que ia tirando à terra onde nasci, que constituem a mais bela e doce recordação da minha infância, e não com qualquer outro fim que não fosse retratar o Lugar de Montão.
Sinto um orgulho muito grande em ter nascido em Montão, o ter passado nesse lugar que tanto me prende e me liga aos meus antepassados grande parte da minha infância, é um sentimento de saudade de quem sempre aí quer voltar, como alguém que aí tenha deixado alguma coisa começada e ainda não acabada.
É esse lugar tão pequenino de Montão, essas gentes, esses caminhos, campos e montes, que eu ainda criança percorri, são sem sombra de dúvida a mais bela recordação da minha criancice, o meu berço de criança que ainda hoje em horas de maior fragilidade, me embala com aquela leveza que qualquer criança tem sempre presente, e guarda para o resto da vida.
Por tudo isso querida irmã Lurdes, eu continuarei enquanto poder a narrar e a gravar aqui as personagens e paisagens do Lugar de Montão e aldeias vizinhas, independentemente deste blogue ser ou não visitado ou comentado pelos nossos conterrâneos!!!
As aldeias começam a ficar desabitadas e esquecidas no tempo, porque as pessoas que partem em busca de uma vida melhor, raramente as visitam, as votam ao esquecimento e depois transmitem aos mais novos o desprezo pela terra que os viu nascer, como quem passa uma borracha nessa página da vida, e, apaga da memoria todos os seus antepassados.
Isso eu não vou fazer nunca .!!!
4 comentários:
E que importa sermos referência no futuro, se no passado e no presente, enquanto poderíamos sentir o gosto do interesse por este espaço, tão poucos lhe prestaram atenção?
Eu compreendo caro amigo, Neca, a tua mágoa relativamente àqueles que nada sentem ou, então, sentem tão pouco pela sua terra e pelos seus!
Compreendo que a vida apressada que se vive actualmente, seja tão preenchida pelo necessário e pelo fútil, que nem sempre haja "vagar" para vir aqui. Mas o que me custa a entender, isso custa, é o tempo excessivo que se dá às redes sociais, que excecionalmente servem para estreitar laços verdadeiros. Sim, porque as amizades que se criam por lá, interessam mesmo a cada um? ou são apenas encontros de circunstância? Se essas amizades que se criam por aí afora, fossem tão sãs como parecem, pois não falta gente, que nem se conhece a aceitar os amigos dos outros, não haveria tanta guerra no coração dos homens! Sim, porque é da falta de paz no coração de cada um que se gera tanto fogo aberto a que se assiste em todo o mundo. Por isso, não é uma utopia e um paradoxo num universo de tantos amigos, haver tanta traição e tanta hipocrisia?
Sou um amigo, conterrâneo e colega de escola. Admiro o teu trabalho, as intervenções da tua irmã, Lurdes e a de outros visitantes.
Sendo nós aproximadamente da mesma idade, não temos força para perpetuar este espaço, porque uns antes, outros depois, o nosso tempo de vida, se não ocorrer um fatalismo imprevisível, acabará sensivelmente na mesma altura com mais ou menos oscilações, mas a esperança de vida de cada um nunca terá picos muito diferente.
Pena é que os mais novos, não venham aqui hoje, para que amanhã, se quiserem evocar os que passaram por cá, saibam a razão que moveu e justificou a existência deste blogue.
Teu amigo Fernando.
Obrigado pelas tuas palavras !
Mas afinal eu conhecia tres Fernandos, qual deles és tu ?
Seja quem for, mais uma vez obrigado pelo lindo texto que aqui escreves-te.
Espero que ele venha a ser lido por todos os visitantes, pois é uma grande lição para muito boa gente. !
Obrigado.(Neca)
Tão bonitas e acertadas as palavras aqui proferidas... E as inspiradas em outras imagens... E todas as imortalizadas neste blog!
Saliento a importância que todas estas fotos, recordações, partilhas têm na vida de quem partilha, de quem lê apenas e de quem nem lê sequer... Mas renovo o sentimento de que não se espalhe o lamento no amor que existe pela terra, pelos lugares, pelas pessoas... Ousemos na escrita positiva, alegre, saudosamente alegre também... Para que nos nossos corações brilhe sempre a luz da fé, da amizade, do carinho, afeição, etc... Porque ocupar o coração e o pensamento com o que não é, é "maltratar" um pouco aquilo que é... Sejamos! Vivamos! Sintamos a confiança de sentir o outro que não está presente, mas nos lembra... Os que não estão presentes e nem se lembram... Porque maiores que todos, somos nós (sem ser melhores que ninguém)que respiramos uma história, uma evolução, um percurso... Um mundo nosso, exclusivo e perfeito pelas imperfeições...
Com amor no coração, um obrigada a todos... E um obrigada aos outros também!
Beijinhos Lula e Neca.
Os comentários do Fernando e da Carla estão tão completos e respiram tanta sabedoria, que dispensariam o meu acrescento. Mas, como eu sou uma pessoa que aprecia todos os que vêm a este espaço, embora só faça falta quem cá está, não me perdoaria o "pecado" da omissão de algumas palavras sobre os mesmos.
Assim, se querem, estimados leitores, uma breve e minha opinião sobre as redes sociais (facebook e outras), o que a explorá-las exaustivamente, daria pano para mangas, digo que não as subscrevo entusiasticamente, porque todas as formas de comunicação podem ser perigosas, quando escapam ao padrão do peso e da medida. E nesse tocante, quanto exagero há por aí afora!!!
Mas cada um é livre de fazer as suas escolhas, ainda que da sua incúria venhaam as más consequências.
Relativamente ao último comentário, tão sábia e filosoficamente escrito, que esconde e descobre ao mesmo tempo, verdades fáceis de interpretar, a quem quiser dar-se a esse trabalho, tocou-me o coração todo o seu conteúdo! Cada frase escrita, cada linha preenchida, são dignas de serem apreciadas e interiorizadas. Mas, a não registá-las aqui todas, não resisto à tentação de, pelo menos referenciar esta:
"Maiores que todos somos nós, sem ser melhores do que ninguém"!
Bela lição de humildade essa, que cada um de nós pode retirar, no momento em que quiser tornar-se grande! E o pior erro que se pode cometer é quando, à custa da nossa grandeza, tentarmos espezinhar alguém!
Fazendo minhas as tuas palavras, com amor no coração obrigada a ti, Carla, pelo carinho com que me tratas e à minha família também.
Que Deus te abençõe.
Tua amiga Lula.
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