Será que ainda alguem se lembra deste velho caminho ?
Pena, tambem ele irá desaparecer com o tempo !!!
2 comentários:
maria de Lurdes Campelo de Sousa Rodrigues
disse...
Pelos vistos só nós, tu, querido irmão e eu, é que percorremos essa estrada da vida, que nos lembra a obrigação que tínhamos de levar o gado ao pastoreio por ela acima e de carregar mato ou lenha para as lojas ou para casa. Com merenda "leve" e expostos ao perigo de sermos assaltados pelos lobos, recordamos essa época, como uma tela onde se misturam as cores dos sacrifícios que passámos, dos brinquedos que tínhamos e da obediência que devíamos à nossa mãe. Portanto, felizardos e sortudos são os que não recordam esse caminho, pois é sinal de que o seu percurso infantil e adolescente, foi feito noutra direcção, se calhar, de facilidades e oportunidades melhores. Mas, aos que, porventuram, fizeram essa caminhada e não a querem evocar como nós, neste espaço, que é, tantas e tantas vezes, a ponte entre passado e presente, vou ter que registá-los num livro em branco, onde a legítima e justa recompensa que vão ter, é a de condená-los ao esquecimento. Um beijinho da tua querida irmã Lurdes
Lamento não poder recordar vivamente este caminho... Sou do tempo de avista-lo já quase sem vida... Mas guardo o cheio das terras de Rio Mau onde brinquei por entre o trabalho dos crescidos e onde me senti feliz e completa porque nada conhecia que achasse me faltar... Felizardos e sortudos são os que LEMBRAM esse caminho porque é na direcção de dificuldades e obstáculos que se constroem grandes Homens e grandes Mulheres! Esquecimento? Não interessa quem esquece ou não quer lembrar... Porquê? Porque vale só a pena o que sentimos nós e recordamos... tudo o resto!? Não é importante... Continuemos apenas a existir, sentir e dar exemplo... Beijinhos
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Pelos vistos só nós, tu, querido irmão e eu, é que percorremos essa estrada da vida, que nos lembra a obrigação que tínhamos de levar o gado ao pastoreio por ela acima e de carregar mato ou lenha para as lojas ou para casa.
Com merenda "leve" e expostos ao perigo de sermos assaltados pelos lobos, recordamos essa época, como uma tela onde se misturam as cores dos sacrifícios que passámos, dos brinquedos que tínhamos e da obediência que devíamos à nossa mãe.
Portanto, felizardos e sortudos são os que não recordam esse caminho, pois é sinal de que o seu percurso infantil e adolescente, foi feito noutra direcção, se calhar, de facilidades e oportunidades melhores.
Mas, aos que, porventuram, fizeram essa caminhada e não a querem evocar como nós, neste espaço, que é, tantas e tantas vezes, a ponte entre passado e presente, vou ter que registá-los num livro em branco, onde a legítima e justa recompensa que vão ter, é a de condená-los ao esquecimento.
Um beijinho da tua querida irmã Lurdes
Lamento não poder recordar vivamente este caminho... Sou do tempo de avista-lo já quase sem vida... Mas guardo o cheio das terras de Rio Mau onde brinquei por entre o trabalho dos crescidos e onde me senti feliz e completa porque nada conhecia que achasse me faltar...
Felizardos e sortudos são os que LEMBRAM esse caminho porque é na direcção de dificuldades e obstáculos que se constroem grandes Homens e grandes Mulheres!
Esquecimento? Não interessa quem esquece ou não quer lembrar... Porquê? Porque vale só a pena o que sentimos nós e recordamos... tudo o resto!? Não é importante... Continuemos apenas a existir, sentir e dar exemplo... Beijinhos
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