De pequenos nadas se fazem grandes coisas !
Mas só se fazem grandes coisas, se essas coisas,
nascerem do nada !
E hoje, quando olhamos para trás, já não há
comparação possivel com o presente, estamos
cheios de tudo ! pior ainda, estamos CHEIOS DE NADA !
2 comentários:
Esta foi a minha "segunda casa", onde passei parte da minha juventude, não a passar férias ou fazendo dela a minha segunda habitação, mas por ser aqui, neste palheiro, que se alojavam as ovelhas e a toira e estava instalado o principal centro de apoio a todos os trabalhos agrícolas que se desenrolavam ao longo do ano, desde manhã cedo até a noite cair e - especialmente, no período da rega do milho, da erva e das outras culturas - também de noite para regar os campos com a água proveniente do ribeiro.
Ora, então, como complemento do comentador anónimo que com tanta perfeição escreveu antes de mim e que, supostamente, é alguém que me é muito próximo quiça, algum dos meus irmãos, direi eu que: podem ter caído as vigas, as traves, o soalho e o colmo, mas o que nunca se arruinará da minha mente é a lembrança que tenho deste palheiro!
Nada se perde porque de tudo se faz memória e tudo se transforma porque a saudade é a substância que não se dissolve no passado.
Enquanto a lucidez me deixar guardarei, prometo, estes pedaçõs de história para que a futura geração até ao último sobrevivente se encarregue de a concluir.
Beijinhos da tua irmã - Lurdes
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